quinta-feira, 20 de dezembro de 2007



STOP ÁS DIETAS

Quem poderá negar que quando se fala de Natal, a nossa imaginação se volta de imediato para certas iguarias e imaginamos uma mesa bem recheada de tudo o que é bom, principalmente os doces.
Caseiros ou não, um doce é sempre um doce e um bombom é sempre um bombom e já que passamos um ano de privação, agora é que é de aproveitar e toca a tirar a barriga de misérias.
Apesar de dar-mos o devido valor e apreciarmos o doce caseiro, sempre confeccionados com verdadeira dedicação e carinho, por vezes sentimo-nos tentados a procurar pastelarias ou padarias alheias.
Porque será? Estaremos enjoados da massa? Será a culpa do forno, porque coitado depois de tantos Natais já não é o que era e já não aquece com tanta facilidade como outrora?
Ou porque por vezes quando a massa ganha volume é precisamente quando lhe falta o gás?
Outras vezes há em que até já cheira a queimado, mas o interior continua cru.
Pois é, pois é…. e depois, um belo dia passamos por uma montra e vemos aqueles bolos cheios de creme todos enfeitados com uma apresentação magnifica que até nos põe a salivar, daqueles que só se devem comer de garfo e faca, mas que a gula é tanta que imaginamos logo come-los de qualquer maneira e ainda lambemos os dedos.
Pois, pensamento errado caros leitores, isso nunca se deve fazer pelo seguinte:
Depois de tirarmos a cobertura, a maior parte da sua graciosidade, corantes e encanto foi-se.
Não fazemos ideia como conseguiram todo aquele aspecto exuberante e lustroso e com esta coisa dos fermentos, todo o cuidado é pouco e corremos o risco de com a primeira dentada aquilo se desfazer na boca e nas mãos e ninguém devolve o guito.
Acima de tudo, desconhecemos a verdadeira data de fabrico e empacotamento, bem como o prazo de validade.
Desconhecemos igualmente o forno e mais concretamente que cuidados há entre cada fornada, a preocupação com a limpeza/remoção de resíduos deverá ser uma constante, e se há ou não selecção nos matérias de combustão, porque não se pode pensar simplesmente “desde que faça calor serve”.
Mas em ultimo caso, nada como perguntar a um amigo, desses que comem mais doces fora que em casa, se conhece aquela Padaria em concreto, e caso conheça questionem se vale a pena o risco.
Caso o Pasteleiro esteja presente e reivindique ser sua a responsabilidade e garantia da qualidade do produto, tornará tudo mais simples e em caso de gato por lebre recorreremos a ele, podendo requerer o reembolso ou poder-se-á solicitar o livro de reclamações.
Com o avançado da idade e devido a problemas de saúde, e ainda pelo facto de ter falta de alguns dentes, raramente como doces.
Os que como são caseiros e embora me custe a espera, visto ser apenas na época natalícia que me sacio, sinto-me compensado.
Se alguma vez for convidado a banquetear-me um bolinho desses cheio de creme, prefiro engolir a saliva, contar até dez, e com ar (possivelmente pouco convincente) responderei, não posso, tenho Diabetes…hehehehehehe.

Bom Natal e cuidado com as guloseimas, mal por mal, uma bebedeira.

domingo, 9 de dezembro de 2007

SER PAI NATAL, É OBRA!







No nosso Planeta, há mais ou menos dois mil milhões de crianças (por criança, entende-se todo e qualquer individuo com menos de 18 anos).
Em cada lar com uma criança bem comportada, o Pai Natal dispõe de escassos segundos para estacionar o trenó, sair, descer pela chaminé, encher as meias com as prendas, distribuir o resto dos presentes junto ao pinheiro, voltar a subir a chaminé, saltar para o trenó e dirigir-se para a residência seguinte.Supondo que cada criança apenas recebe o equivalente a uma caixa de Legos, em média (cerca de um quilo), o trenó carregará mais de 500 mil toneladas.


Apesar de trabalhar apenas umas horas por ano e estar muito aquém das quarenta horas semanais, é duro ser Pai Natal e o cota farta-se de bulir.


Quanto à reforma, é melhor nem pensar nisso, porque para alem de haverem poucos candidatos ao cargo, após exames físicos e psicológicos, apurou-se que cerca de oitenta por cento não queriam fazer esforços físicos e exigiam um ajudante, dez por cento encontravam-se a receber do fundo de desemprego e não tinham disponibilidade imediata.

Os restantes candidatos, eram bastante zelosos e dificilmente os brinquedos chegariam ao destino sem antes serem sujeitos a uma rigorosa selecção de qualidade, do género: quatro para mim, um para a distribuição.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

"TREINADORES DE BANCADA"



Regra geral, esta é a imagem que temos daqueles indivíduos que não pescam patavina acerca de assunto algum, mas deliciam-se e julgam-se até exuberantes pelo facto de darem palpites e chamarem a si as atenções, ainda que estas nem sempre revertam em seu proveito, o ego centrista veste então a pele de “treinador” e passa-se completamente, como se os seus apelos ou insultos penetrassem na carapaça dos que têm o privilégio de viver e decidir o momento.

No desporto, especialmente no Futebol, gritam, passa a bola, desmarca-te, passa a bola cabrão e se o arbitro desliza, ameaçam-no, “estás fod……, porco, tas comprado, no fim vais ver” saltam, injuriam os árbitros, jogadores e adeptos, e no fim da partida usam expressões como: “ganhámos, perdemos, fomos roubados”, quando afinal, apenas se cansaram com os saltos e a gritaria que fizeram.

Na Politica, passa-se exactamente a mesma coisa, não pertencem a nenhum partido ou coligação, não exercem sequer o direito ao voto, não distinguem Anarquia ou Democracia, Liberdade e Repressão, em linguagem corrente, “não vêm um boi”, mas pronto; … gritam, … “ladrões, gatunos”, e aparecem em tudo o que é televisão, tudo o que é greve, deles e de outros, o que interessa é gritar, e quando mete bófia?… melhor.

Adoram quando chegam as estações de televisão, empurram-se, esbracejam, querem passar à frente e fazem adeus à família, e para quê? Para nada…
Porque quando são entrevistados e lhes é perguntado, acerca do sucedido, qual é a sua opinião? …viu o que se passou?....não dizem nada, … limitam-se a rir com a cremalheira toda podre, tapando-a, conscientes do bafo a tinto de 2ª, ao mesmo tempo que ajeitam a boina que entretanto deixou mostrar a careca.


Em vez de responder e aproveitar a oportunidade única, de mostrar ao Pais e quem sabe ao Mundo, a sua indignação perante os factos, promover a sabedoria popular, e porque não, propor um projecto milagroso com vistas à cura daquele e de outros males, não senhor… nada disso e muito pelo contrário, viram as costas ao repórter (ainda a segurar a boina) e continuam a gritar frases ricas em vocabulário adjectival, corruptos, assassinos, filhos da pu…etc…

O Português é um povo sábio, que gosta de se manifestar e de dar dicas, e se estas vozes repletas de sapiência popular fossem ouvidas, estaríamos seguramente no topo da economia Mundial e a Taça do Mundial de Futebol era da selecção Portuguesa há décadas consecutivas.

domingo, 25 de novembro de 2007

AMIGO É:




AMIGO É:



Quem te dá o céu quando perdeste um sonho
É mais que ombro
É mão estendida
Mente aberta
É quem tentou e fez
É quem partilha e ensina o que aprendeu
É aquele que cede sem complexos
É compreensão para o cansaço
É aquele que entende se desapareces
É quem fica enfurecido por reconhecer o seu próprio erro
É a mão que limpa as tuas lágrimas


"UM AMIGO É AQUELE QUE PERMANECE QUANDO TODOS JÁ FORAM"

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Chefe mas pouco, quem quer ser?


Philosophum non facit barba.
A barba não faz o filósofo.

Promptius est omnibus iudicare, quam facere.
Criticar é fácil, fazer é difícil.


Na maioria das vezes, quando alguém diz que "fulano é incompetente" refere-se às habilidades técnicas daquela pessoa.


Acontece que saber fazer bem o trabalho é apenas uma das muitas competências que se exigem de um profissional hoje em dia, e mais ainda de quem detêm uma posição destacada.
Criatividade e inovação, regra geral não existem e é exactamente nessas competências que os chefes costumam escorregar.


As “empresas” que se preocupam apenas com a excelência técnica de seus líderes e não os preparam para se relacionar com as pessoas, concluirão mais tarde; que para alem do mau relacionamento que os ditos chefes têm para com os seus subordinados, virão atempadamente a tê-lo igualmente com os seus superiores hierárquicos.


Muitos lamentam ter responsabilidades demais e autonomia de menos acabando por ficar “engessados” e vivem um papel ambíguo, tendo de defender os interesses da “empresa”, sendo apenas meros funcionários como qualquer outro.


Muitos agem como inspectores de qualidade, ou seja, só se manifestam depois que o trabalho está pronto e quando não há mais nada a fazer, o correcto seria acompanhar o processo, interferir, e dar palpites enquanto as tarefas ainda estão sendo realizadas, afinal, trata-se de uma equipa e como tal o "líder” deve coordenar o trabalho e não apenas supervisioná-lo, como se estivesse à parte deste.


Há ainda aqueles que tratam seus subordinados como inferiores, esses maus líderes, valem-se da antiga frase “ eu mando e você obedece”, aniquilam a auto-estima e o chamado “amor à camisola” das pessoas e isto faz com que surja falta de entusiasmo do grupo, na minha opinião, esses não passam de meros campónios que coitados nunca foram ninguém nem nunca a sua voz se ouviu e agora aproveitam para dizer à boca cheia e com voz sonante, eu sou o chefe.
Felizmente nem todos são detentores destas “qualidades” e há quem se imponha através da sabedoria, ponderação, bom senso e em ultimo recurso então pela sua condição de Líder.


Para esses verdadeiros lideres, PARABÉNS e vão com Deus.


Para os outros que retratei nesta postagem …, usem a imaginação.

domingo, 18 de novembro de 2007

A estreita relação entre as mulheres e as “dores de cabeça”.


Caso estas sejam verídicas, será deveras aconselhável a procura de um especialista, porque dores de cabeça 5 ou 7 dias durante a semana, o que perfaz 250 dias por ano, (mais coisa menos coisa, intervalando com umas dores de estômago) será já um quadro clínico muito além das competências e capacidades de um simples e comum licenciado em medicina geral.
Mas, se por outro lado, se elas reflectirem outras patologias nem tanto do foro físico mas sim psicológico, a terapia, será mais minuciosa e exige uma vigilância constante e persistente por parte do companheiro.
Vejamos:
Nada de dormir até ao meio-dia
- O pequeno-almoço deverá ser servido no quarto por ele e acompanhado de um ramo de gladíolos com um cartão dizendo uma frase romântica.
- Á saída do duche, ele deverá secá-la minuciosamente com a toalha para prevenir possíveis constipações (sempre com um sorriso nos lábios), ele procederá à arrumação da casa durante as duas horas que ela demora a aprontar-se.
- Seguidamente, irão ás compras e embora ela passe horas dentro das lojas, ele nunca reclamará (e sorrirá sempre, dizendo que foi rápido e que a adora).
- O almoço será cozinhado e servido por ele numa mesa decorada a bom gosto.
-Á tarde irão a uma matiné, ver um filme romântico, escolhido por ela e embora ele tenha adormecido a meio, ele dirá que adorou até ao último segundo.
- O jantar será pela noite dentro num restaurante e à luz das velas, acompanhados por um tenor Italiano.
- De regresso poderão ainda parar num Bar calmo, onde numa mesa a dois ele tecerá elogios quanto ao seu brilhantismo e beleza.
- Chegados a casa sendo já horas de dormir, enquanto ele vai ao WC, ela veste a langerie mais sensual e espera-o sobre a cama.
- Mas sem nada prever, ela adormece perante a demora e devido ao dia maçador e enfadonho, sem precisar de se desculpar com as TERRÍVEIS DORES DE CABEÇA.

Qual o invento mais acentuado na história da Humanidade?

Desde séculos que a humanidade em geral tenta responder a uma questão para a qual até à presente data não surgiu resposta que não fosse rapidamente posta em causa ou desmantelada por outrem que tivesse uma óptica diferente sobre esta temática.
Entre as várias opiniões, sobressaem rapidamente as seguintes:

A Roda, a Energia Eléctrica e a Moeda.

Todas elas, segundo o meu ponto de vista, sérias candidatas ao primeiro lugar, vejamos, sem a Roda não haveriam automóveis, nem os simples mas úteis estendais de roupa, bem como qualquer engenho dos nossos dias.

Energia, sem ela não teríamos luz em casa, nem existia o Metro no Porto.

Sem a Moeda, como pagaríamos as nossas contas? (embora cada vez mais essa prática esteja desajustada ao nosso quotidiano).

Mas eu, (não só porque tenho a mania que sou diferente) atribuo todos os meus votos a uma outra invenção, que não só ganha em pontos a todas as outras anteriormente referidas, como também as dispensa por completo.

Refiro-me única e simplesmente ao álcool, sim senhor, esta é a melhor de todas e passo a explicar porquê:

1 - Sob o efeito deste, nunca nos lembramos onde deixamos o carro e fazemos caminhadas imensas sem noção do espaço percorrido, (risca-se a roda e o meio de transporte).

2 - Além de não encontrar-mos a entrada para o Metro, ao chegar-mos a casa e assim que abrimos a porta, corremos para a casa de banho sem sequer dar tempo procurar interruptores para acender as luzes, (risca-se a energia).

3 - Quanto á Moeda, a meio da farra quem é que se lembra onde deixou a carteira? pagar a conta? Que a pague quem está sóbrio porque eu nem me lembro já o que bebi, (podemos, como é óbvio riscar a Moeda).

Bom resto de fim de semana